A paciência acabou na Vila Belmiro. Após três jogos e nenhuma vitória no Campeonato Brasileiro, a diretoria do Santos decidiu desligar Pedro Caixinha do comando técnico. A derrota para o Fluminense, no Maracanã, foi a gota d'água para um início de campanha preocupante. Junto com o treinador português, saíram também os auxiliares e preparadores que vieram em sua comissão.

O ex-jogador e agora auxiliar César Sampaio assume interinamente a bronca. E a missão já tem data e adversário marcados: quarta-feira, contra o Atlético Mineiro, na Vila. Com apenas um ponto somado e ocupando a penúltima posição, o Santos, que retornou à Série A este ano, celebra seus 113 anos num cenário de instabilidade e apreensão.

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Pedro Caixinha, que havia sido contratado em dezembro para substituir Fábio Carille, encerra sua curta trajetória com 16 partidas à frente do Peixe: seis vitórias, três empates e sete derrotas. A semifinal do Paulistão, onde o Santos foi eliminado pelo arquirrival Corinthians, chegou a dar fôlego ao treinador, mas a pressão no Brasileiro foi implacável.

Mesmo com o retorno de Neymar ao clube, após longa inatividade no Al Hilal, Caixinha não conseguiu encontrar um time competitivo. O camisa 10 até fez um gol olímpico no estadual, mas ficou fora da semi por lesão e só voltou diante do Flu, já com o barco afundando. No futebol, resultado é lei — e no caso do Santos, o apito final para o português soou cedo demais.