O Real Madrid entra em campo nesta quarta-feira, dia 16 de abril de 2025, com a corda no pescoço e a história nas costas. Acostumado a viradas épicas na Liga dos Campeões, o maior campeão do torneio precisa agora de um feito ainda mais raro: reverter uma derrota por três gols diante do Arsenal para alcançar as semifinais. A bola rola às 16h, no Santiago Bernabéu, e a missão é tão difícil quanto fazer chover no deserto.

A última vez que um time conseguiu sair de um 3 a 0 no jogo de ida e avançar foi o Liverpool em 2019, contra o próprio Barcelona. E antes disso, só outros três clubes entraram nesse seleto grupo: o Deportivo La Coruña, o próprio Barça e a Roma. O detalhe? Apenas o time de Anfield levantou a taça. Ou seja, a esperança dos merengues é sustentada mais pela mística do que pelas estatísticas.

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Mas se tem um time acostumado a contrariar a lógica, é o Real. Em 2022, sob comando de Carlo Ancelotti, venceu PSG, Chelsea e City com viradas cinematográficas. Em 2024, foi Joselu quem salvou o time nos minutos finais contra o Bayern. O técnico italiano, experiente e direto, foi claro sobre a receita: "Cabeça, coração e colhões". É disso que o torcedor madrilenho precisa hoje: mais uma noite mágica.

Do outro lado, o Arsenal não vem à Espanha para apenas defender o placar. Comandado por Mikel Arteta, o time londrino joga leve, solto e ofensivo. Já venceu por 3 a 0 no Emirates com autoridade, e quer repetir o desempenho. "Viemos para ganhar", disse o treinador. E se tem uma coisa que o Real sabe: não basta querer mais, tem que fazer mais. E hoje, vai ter que fazer muito.