Completando seu primeiro ano de pena, Robson de Souza, o Robinho, segue cumprindo a sentença de nove anos pela participação em um crime de estupro coletivo ocorrido na Itália, em 2013. O ex-jogador, ídolo do Santos e da Seleção Brasileira, está detido na Penitenciária 2 de Tremembé, interior de São Paulo, um local destinado a criminosos de alta repercussão.

Durante esse período, sua defesa não tem medido esforços para conseguir a revisão da sentença, argumentando que as leis italianas são mais severas que as brasileiras. Enquanto isso, Robinho tem se dedicado ao trabalho interno da prisão, participando de cursos e atividades que podem contribuir para a redução de sua pena. Sua boa conduta, conforme relatado pela Polícia Penal de São Paulo, é um dos pilares para suas esperanças de conseguir o regime semiaberto.

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Além disso, o ex-atleta conta com o apoio de sua família, que o visita regularmente, e até com o desejo de ex-treinadores e colegas, como Emerson Leão, que expressaram interesse em vê-lo, embora as visitas estejam restritas a parentes de primeiro grau. Em um marco importante, Robinho recebeu, recentemente, a visita de seu filho, Robinho Jr., que, aos 17 anos, acaba de assinar seu primeiro contrato profissional com o Santos.

No cenário jurídico, o caminho ainda é incerto. Um dos recursos em andamento no STJ teve sua pauta retirada, o que adiou a possibilidade de reavaliação da pena. E enquanto aguarda a decisão dos tribunais, Robinho segue tentando encontrar meios para reverter sua situação, mas sempre negando sua culpa no episódio que levou sua vida ao caos. A complexidade do caso reflete não só uma grande reviravolta na carreira de um jogador de futebol, mas também as interseções entre esporte, justiça e direitos humanos.