Negros no esporte: o talento que transforma histórias
Atletas negros conquistam medalhas e combatem o racismo no esporte nacional
Beatriz Souza, a campeã olímpica que marcou os Jogos de Paris 2024 com a primeira medalha de ouro do Brasil, não poderia ser mais direta: "A cor não define medalha, talento, nada. Na hora, é raça." As palavras da judoca traduzem o espírito do Dia da Consciência Negra, agora um feriado nacional, e nos convidam a refletir sobre o impacto dos atletas negros na história do esporte brasileiro.
Entre os destaques de Paris, 9 das 15 medalhas individuais foram para atletas negros, mostrando a força de nomes como Rebeca Andrade, Isaquias Queiroz e Alison dos Santos. Mas, por trás do brilho das conquistas, há a dura realidade do racismo estrutural, enfrentada com coragem e resiliência. Esses atletas, mais do que vencedores, são agentes de transformação social, inspirando milhares de jovens a sonhar e a persistir.
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O Ministério do Esporte, junto ao combate ao racismo nos estádios com a Lei Vini Jr., reforça que o esporte deve ser um espaço de inclusão e igualdade. A campanha Cadeiras Vazias, por exemplo, busca conscientizar sobre a discriminação, enquanto o programa Bolsa Atleta sustenta o desenvolvimento de talentos como Rebeca e Isaquias. Essas iniciativas mostram que o caminho para um esporte mais justo passa pela união entre governo, atletas e sociedade.
O legado de Zumbi dos Palmares, homenageado neste dia, se reflete nos desafios e nas vitórias dos nossos atletas. Mais do que medalhas, eles carregam histórias de superação que ressoam na luta por igualdade. E é nessa combinação de talento e resistência que o esporte brasileiro encontra sua força mais transformadora.
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