CBF e o futebol na luta contra o racismo
Confederação celebra a Consciência Negra com ações históricas contra o preconceito
O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, reforça o papel transformador do esporte mais amado do Brasil. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) uniu o simbolismo da data à força cultural do futebol ao promover um mosaico em homenagem a grandes craques negros da Seleção durante o jogo contra o Uruguai. A ação, além de emocionante, carrega uma mensagem clara: o futebol deve ser um espaço de igualdade e respeito.
A CBF segue como pioneira na luta antirracista, sendo a primeira federação mundial a incluir punições ao racismo no Regulamento Geral de Competições. Projetos como "Professoras Pretas" também reforçam esse compromisso, criando oportunidades para mulheres negras no futebol feminino e ampliando o debate sobre equidade de gênero e racial dentro do esporte. É uma iniciativa que vai além do campo, mostrando que o futebol pode transformar realidades sociais.
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Em 2024, o amistoso "Uma só pele, uma só identidade" entre Brasil e Espanha, em Madri, foi mais um marco dessa trajetória. A partida trouxe ações concretas contra o preconceito, ecoando a campanha "Com o racismo não tem jogo", que já havia mobilizado estádios inteiros durante o Brasileirão. Essas mensagens são mais que slogans; são compromissos com um futuro onde a cor da pele nunca seja um obstáculo para ninguém.
A luta contra o racismo no futebol não pode se limitar a uma data. O trabalho contínuo da CBF em campanhas e regulamentações mostra que um esporte inclusivo é possível. Mais que gols, o futebol brasileiro tem a chance de liderar pelo exemplo, provando que no campo das ideias, assim como no gramado, o respeito é a maior vitória.
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