MP denuncia seis envolvidos em briga de torcidas no Recife
O confronto entre torcedores de Santa Cruz e Sport gerou 13 feridos
A violência nas arquibancadas do futebol brasileiro, mais uma vez, ocupa os holofotes. O Ministério Público de Pernambuco, em sua atuação rigorosa, denunciou seis homens envolvidos em uma briga brutal entre torcedores de Santa Cruz e Sport, registrada em 1º de fevereiro, no Recife. Um confronto que causou ferimentos em 13 pessoas e chocou a opinião pública com cenas de extrema agressão. Imagens da selvageria viralizaram nas redes sociais, mostrando a dimensão do caos que tomou as ruas da cidade.
A batalha entre as torcidas teve como palco o bairro da Madalena, na zona oeste da capital pernambucana, e contou com o uso de artefatos explosivos e outros instrumentos de violência. A acusação é de associação criminosa, tumulto e até agressões físicas de proporções assustadoras. Um dos denunciados foi preso em flagrante com explosivos, além de drogas e armas. O MP-PE, em sua denúncia, não poupou detalhes e apresentou os nomes dos acusados.
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O pior momento da violência ocorreu quando um homem, aparentemente indefeso, foi brutalmente espancado e arrastado por uma rua. Em um ato ainda mais cruel, sofreu violência sexual nas mãos de seus agressores, com barras de ferro e outros objetos. A cena, que já está sendo tratada como linchamento, serviu como um retrato horrível da barbárie que ainda ronda alguns estádios brasileiros.
Essa violência gratuita expõe um problema grave, refletindo a falta de controle nas arquibancadas e a ineficácia de estratégias para proteger os torcedores. A decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que converteu as prisões em preventivas, foi uma resposta a essa barbárie, que parece se tornar mais frequente no esporte nacional. Que o exemplo da justiça seja a semente para o fim da impunidade.
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