Jovens em extremos colocam a saúde em risco diariamente
Sedentarismo e obsessão pelo corpo desafiam médicos e preocupam especialistas
O cenário da saúde entre jovens e adultos apresenta um paradoxo preocupante. De um lado, o sedentarismo cresce entre crianças e adolescentes; do outro, uma busca desenfreada pela perfeição física leva muitos a abusos perigosos, como o uso indiscriminado de hormônios e substâncias estimulantes. O médico do esporte e cardiologista Mateus Freitas Teixeira alerta para os riscos desses extremos, que podem resultar em infarto, AVC, hipertensão e até morte súbita.
O excesso de informações na internet, sem a devida orientação profissional, tem levado muitos a tomarem decisões erradas sobre a própria saúde. Nunca se registrou tantas mortes súbitas de jovens como nos últimos anos, um fenômeno que ainda intriga especialistas, especialmente após a pandemia. A falta de senso crítico e a crença em soluções milagrosas agravam essa realidade.
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O uso desenfreado de substâncias como termogênicos e a popular tadalafila, sem prescrição médica, é visto como um caminho sem volta para complicações sérias. Da mesma forma, o sedentarismo e a má alimentação seguem sendo vilões silenciosos que encurtam a expectativa de vida.
A chave para a longevidade está no equilíbrio: alimentação saudável, sono de qualidade e atividade física moderada. O corpo humano não foi feito para extremos, mas sim para a constância. Buscar atalhos para a saúde pode ser um erro fatal.
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