PF aponta Bruno Henrique em manipulação de cartão
Jogador e irmão são indiciados por fraude ligada a apostas esportivas
A bola da vez, infelizmente, não é gol nem drible bonito. A Polícia Federal revelou diálogos comprometendo o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e seu irmão, Wander Nunes Pinto Junior, num suposto esquema de manipulação de cartão amarelo para lucrar com apostas esportivas. O episódio teria ocorrido em novembro de 2023, no confronto entre Flamengo e Santos pelo Brasileirão.
Segundo os investigadores, mensagens trocadas entre os irmãos indicam que o atleta teria se comprometido a receber um cartão de forma planejada. Wander, ao que tudo indica, chegou a afirmar que "guardaria dinheiro" para uma aposta considerada "investimento com sucesso". O próprio Bruno respondeu dizendo que só levaria o amarelo se "entrasse forte em alguém". A trama foi puxada por alertas de entidades internacionais de monitoramento de apostas.
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A investigação avançou e, em novembro de 2024, Bruno Henrique já havia sido alvo de operação da PF e do Gaeco, que cumpriram mandados até no Ninho do Urubu. O grupo de indiciados envolve, além do irmão do jogador, a esposa dele e uma prima do atleta. A acusação? Aposta fraudulenta no cartão recebido aos 50 do segundo tempo da partida contra o Santos, disputada em Brasília.
O Flamengo declarou não ter sido comunicado oficialmente, mas reforçou seu compromisso com o fair play, pedindo respeito ao devido processo legal. Já o atleta e seus familiares, até agora, não se pronunciaram. Em tempos de VAR e rastreamento em tempo real, o jogo fora das quatro linhas tem sido cada vez mais visado. E a torcida, essa sim, cobra jogo limpo.
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