Gabigol vira reserva em empate brigado no Morumbis
Técnico do Cruzeiro elogia atitude e defende decisão estratégica
O domingo no Morumbis teve empate, vaia e decisão polêmica no Cruzeiro. Leonardo Jardim, treinador da Raposa, deixou Gabigol no banco durante os 90 minutos no duelo contra o São Paulo, que terminou em 1 a 1. A ausência do camisa 9 como titular pegou torcedor e imprensa de surpresa, mas foi explicada como uma escolha tática do comandante, que optou por um time mais voltado à transição rápida — algo, segundo ele, fora do perfil ideal para o artilheiro cruzeirense.
Jardim, que atravessa um início pressionado à frente do time mineiro, deixou claro que é fã de Gabigol, mas que não abrirá mão de suas convicções. "Ele rende melhor como segundo atacante, num esquema com dois homens na frente. Hoje não era esse o modelo", explicou o português, que acumula agora quatro jogos sem vencer no Brasileirão.
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A partida teve cara de briga boa, daquelas de campeonato pegado. O Cruzeiro foi competitivo, correu atrás do placar e arrancou o empate com Kaio Jorge. Para Jardim, a atitude em campo foi exemplar e deve ser espelho para o restante da temporada. "Não se joga falando. Futebol se resolve no campo", disse, citando uma velha máxima de vestiário.
Mesmo pressionado, o treinador não se esquiva do jogo jogado. Disse estar se adaptando ao calor das críticas no futebol brasileiro e reafirmou sua confiança no elenco. "Jogamos com dez mais o goleiro, todos importantes. Quem entra precisa mostrar serviço. E foi isso que aconteceu." O Cruzeiro volta a campo com um técnico que, se não vence, pelo menos mostra que ainda não perdeu o comando.
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