Uma consulta pública inédita, realizada entre fevereiro e março de 2025, jogou luz sobre o cenário dos e-Sports no Brasil. A iniciativa do Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Apostas e Desenvolvimento Econômico do Esporte, apontou as oito modalidades mais populares entre jogadores, especialistas e operadores da área. E o resultado mostra que o mercado digital competitivo não só cresce como já exige espaço nos grandes palcos internacionais.

Liderando com folga, o consagrado Counter-Strike foi citado por 90,7% dos participantes, seguido de perto pelo fenômeno League of Legends, com 87%. O top 5 ainda conta com Valorant, Free Fire e FIFA, demonstrando a força das arenas virtuais. Essa radiografia serve como base para atualizar a lista da Portaria nº 125, já que nem o Comitê Olímpico Internacional (COI) nem o Comitê Olímpico do Brasil (COB) possuíam dados tão objetivos sobre o setor.

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Mais do que entretenimento, os e-Sports representam uma janela de oportunidades para atletas brasileiros se destacarem mundialmente. O secretário Giovanni Rocco destacou o ritmo acelerado de crescimento da modalidade, que movimenta milhões em patrocínios, transmissões e engajamento nas redes sociais. Não por acaso, há um debate cada vez mais sério sobre a presença desses jogos nos Jogos Olímpicos.

Segundo a mesma consulta, LOL, CS e Valorant são as três modalidades mais indicadas para integrar o programa olímpico, mirando os Jogos de 2027 na Arábia Saudita. A preparação nacional passa agora por incentivo e regulação, para que o Brasil não apenas participe — mas chegue forte, como já faz nos esportes tradicionais.