Mais de 50% dos professores no Brasil desejam receber apoio psicológico
A classe é uma das que mais sofre do chamado burnout
Se antes já era considerada uma das profissões mais estressantes do mundo, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), hoje, ser professor, após todos os percalços que vieram com a pandemia, tornou-se um desafio ainda maior. Segundo pesquisa do Instituto Península, 57% dos docentes responderam que gostariam de receber apoio psicológico e emocional, principalmente para lidar com as questões impostas pela pandemia.
A pesquisa contou com 2.500 professores e gestores escolares das redes municipais, estaduais e privada que participaram do levantamento. Esse apelo promove a reflexão de que para o profissional da educação desempenhar bem sua função e garantir a aprendizagem das crianças e jovens, ele precisa estar bem como um todo. Para o psicólogo Isnnar Rainnon, as pessoas tendem a se sentir ansiosas e inseguras quando há mudanças no ambiente, ou quando estão expostas a pressões de maneira constante.
"O aparecimento do Coronavírus revelou um aumento de quadros de ansiedade, humor deprimido e de transtornos adaptativos. Sintomas como medo, preocupação e estresse costumam se manifestar de maneira exacerbada em situações como esta que estamos vivenciando", explica o especialista da Quíron, clínica de saúde mental, localizada em Feira de Santana.
Para o ensino no Brasil não parar, muitos professores foram expostos a um nível de estresse muito grande para responder aos desafios, mesmo sem estrutura educacional, bem como de conhecimento das ferramentas digitais e longas jornadas de trabalho. O intenso envolvimento emocional com os problemas dos alunos também foram somados aos fatores de estresse acarretados aos professores. De acordo com a UNICEF Brasil, 79% dos estudantes não tinham acesso a computadores, apenas a celulares. Parte da educação foi transmitida por WhatsApp para cerca de 2,6 milhões de estudantes.
Sinais para pedir ajuda profissional
A pesquisa contou com 2.500 professores e gestores escolares das redes municipais, estaduais e privada que participaram do levantamento. Esse apelo promove a reflexão de que para o profissional da educação desempenhar bem sua função e garantir a aprendizagem das crianças e jovens, ele precisa estar bem como um todo. Para o psicólogo Isnnar Rainnon, as pessoas tendem a se sentir ansiosas e inseguras quando há mudanças no ambiente, ou quando estão expostas a pressões de maneira constante.
"O aparecimento do Coronavírus revelou um aumento de quadros de ansiedade, humor deprimido e de transtornos adaptativos. Sintomas como medo, preocupação e estresse costumam se manifestar de maneira exacerbada em situações como esta que estamos vivenciando", explica o especialista da Quíron, clínica de saúde mental, localizada em Feira de Santana.
Para o ensino no Brasil não parar, muitos professores foram expostos a um nível de estresse muito grande para responder aos desafios, mesmo sem estrutura educacional, bem como de conhecimento das ferramentas digitais e longas jornadas de trabalho. O intenso envolvimento emocional com os problemas dos alunos também foram somados aos fatores de estresse acarretados aos professores. De acordo com a UNICEF Brasil, 79% dos estudantes não tinham acesso a computadores, apenas a celulares. Parte da educação foi transmitida por WhatsApp para cerca de 2,6 milhões de estudantes.
Sinais para pedir ajuda profissional
Neste retorno às aulas, o psicólogo Isnnar alerta os professores para ficarem atentos aos seguintes sinais: dificuldade intensa em se adaptar à nova realidade; falta de concentração constante; medo e ansiedade expressos de maneira exacerbada e uma queda drástica do seu desempenho profissional. "Estes são indicadores que sugerem a procura de um profissional de saúde mental", orienta o psicólogo.
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