Rigidez arterial como o exercício pode mudar essa história
Endurecimento das artérias está ligado à hipertensão, mas há solução
Quando se fala em rigidez arterial, é impossível não associar o tema ao envelhecimento e à hipertensão, dupla que afeta milhões de brasileiros acima dos 65 anos. Trata-se de um problema que endurece as artérias, reduz a elasticidade e compromete o fluxo sanguíneo, aumentando os riscos de infartos, AVCs e outras doenças cardiovasculares. Mas, como aponta a ciência, o exercício físico surge como uma arma poderosa para reverter ou minimizar esses efeitos, mesmo quando o cronômetro da vida já marcou décadas de estrada.
A prática regular de atividades físicas age como um remédio natural, fortalecendo o sistema cardiovascular e reduzindo os marcadores inflamatórios associados ao problema. Quem reforça essa tese é a medicina, que não cansa de destacar os benefícios do movimento no controle da hipertensão, no equilíbrio do colesterol e até no combate ao diabetes. Um bom plano de treinos é mais do que uma questão estética: é a chave para prolongar a vida e garantir qualidade nela.
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De acordo com o cardiologista Mateus Freitas Teixeira, o exercício físico melhora a flexibilidade arterial e ajuda a conter a progressão de doenças crônicas relacionadas à rigidez arterial. O segredo? Manter-se ativo, independentemente da idade ou do histórico clínico. E isso vale para todos, dos jovens adultos aos idosos que ainda hesitam em adotar uma rotina de treinos. "Movimento é prevenção, e também é tratamento", diz o especialista.
A mensagem é clara: saúde não é apenas o que comemos ou como dormimos, mas também o quanto movemos nossos corpos. Para quem ainda não começou, nunca é tarde demais. Cada caminhada, pedalada ou ida à academia pode ser a diferença entre uma vida limitada pela hipertensão e outra cheia de vitalidade. Então, está esperando o quê?
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