Projeto parado desde 2017 agrava impasse territorial entre Feira e São Gonçalo
A cobrança foi feita pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL),
O processo de divisão territorial entre Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, envolvendo as comunidades do Parque Viver e Jardim Aliança, precisa ser concluído pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e devidamente comunicado à população.
A cobrança foi feita pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), que destacou a existência de um projeto "parado desde 2017" para regularizar os limites entre os municípios. Sete anos depois, ele aponta que os moradores das localidades afetadas ainda enfrentam dificuldades no acesso a serviços públicos básicos, como iluminação e limpeza, afirmando que "as pessoas vivem em meio à negação do básico da cidadania".
Segundo Jhonatas, os problemas relacionados à divisão territorial entre Feira de Santana e São Gonçalo remontam a décadas, quando a Princesa do Sertão se expandiu para aquela região. Apesar de as comunidades Parque Viver e Jardim Aliança estarem oficialmente integradas a São Gonçalo, conforme a redefinição de limites estabelecida pela Lei 12.057/11, muitos moradores expressam o desejo de pertencer a Feira de Santana devido ao "sentimento de pertencimento".
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O vereador explica que a situação já foi alvo de vários estudos e levantamentos, mas, após o processo chegar à ALBA, "nunca mais voltou para a luz do dia". O empresário e vereador Galeguinho (UB) também comentou o tema, lembrando que participou da construção de empreendimentos residenciais na região e, na época, os impostos foram pagos a São Gonçalo. No entanto, ele reconhece que cerca de 90% dos moradores trabalham ou estudam em Feira de Santana, o que acentua o impasse sobre a delimitação do território.
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