Quando se fala em alimentação saudável, não basta evitar os excessos ou fugir das tentações ultraprocessadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o segredo está na combinação estratégica de adequação, equilíbrio, moderação e diversidade. É isso que transforma cada refeição em um aliado do bem-estar e da longevidade, colocando à mesa uma harmonia entre carboidratos, proteínas e gorduras na medida certa.

A recomendação de consumir 45% a 75% das calorias diárias em carboidratos mostra a importância de alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, frutas e vegetais. Mas atenção: o açúcar não é bem-vindo nessa equação. Já as gorduras, que devem representar até 30% da dieta, ganham destaque positivo em fontes insaturadas como abacates e azeites, enquanto as trans e saturadas ficam na lista negra. A proteína, por sua vez, completa o time com 10% a 15% das calorias diárias, essencial para manutenção muscular e celular.

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E o sal? A OMS é enfática: não mais que 5g por dia. Esse limite é fundamental para evitar sobrecargas no sistema cardiovascular. Mas é o potássio, presente em alimentos como banana e batata, que rouba a cena como grande protetor dos vasos sanguíneos. Afinal, uma alimentação rica nesse mineral é como um gole de saúde para o coração.

A verdade é que a ciência reafirma o que já ouvimos desde a infância: comer bem é mais simples do que parece. A chave está na variedade, na escolha por alimentos naturais e no respeito às proporções. Porque, como em qualquer esporte de alto nível, o equilíbrio é o verdadeiro campeão no jogo da vida saudável.