Luciano Hang recusa fazer juramento de não mentir à CPI da Pandemia
Antes da sessão, Hang havia dito que não solicitou habeas corpus ao STF
O depoimento do empresário bolsonarista Luciano Hang à CPI da Covid nesta quarta-feira (29) começou tumultuado. Sumidos há várias sessões, alguns senadores que apoiam o governo Bolsonaro fazem questão de estar presentes e geram bate-boca durante a oitiva.
Vestido de terno verde, gravata amarela e máscara com o logo das lojas Havan, Hang, antes de ser inquirido, falou dos feitos enquanto empresário, chegando até a transmitir vídeo institucional de sua empresa, com aval do presidente Omar Aziz (PSD-AM). A medida chamou a atenção dos senadores Fabiano Contaratto (Rede-ES) e Eliziane Gama (Cidadania-MA).
Em seguida, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) iniciou os questionamentos. Os senadores Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES) interromperam, causando pequeno tumulto. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) frisou que Flávio não aparecia à CPI há semanas. Flávio rebateu, dizendo que decidiu "ir ver o circo, com todo respeito aos palhaços".
A oitiva prosseguiu, e Omar Aziz, que iniciou calmo a sessão, se irritou com a "enrolação" de Hang. O empresário se dirigiu ao presidente apenas como "Omar", importunando novamente os senadores. Aziz recomendou a Renan Calheiros que interrompa o empresário caso ele fique "enrolando muito".
Renan tem tentado fazer com que Hang responda aos questionamentos com 'sim' ou 'não', mas o empresário se nega e diz que é preciso contextualizar cada resposta.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.