Ministério da Espanha solicita mais de 2 anos de prisão para dirigente que beijou jogadora sem consentimento
Rubiales foi acusado de agressão sexual e coerção
O Ministério Público da Espanha requereu uma sentença de dois anos e meio de prisão para Luis Rubiales, ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol, por ter beijado uma atleta da seleção espanhola sem consentimento, de acordo com um documento judicial divulgado nesta quarta-feira (27).
Rubiales foi acusado pela promotora, Marta Durantez, por agressão sexual e de coerção por beijar sem consentimento a jogadora Jenni Hermoso após o título da Copa do Mundo feminina, em agosto do ano passado. Em setembro, do mesmo ano, Rubiales virou réu. Segundo a jogadora, o dirigente a pressionou para sair em sua defesa imediatamente após o escândalo, o que gerou a acusação de coerção.
A lei espanhola prevê pena de um ano e 18 meses para crimes de agressão e coerção. Além disso, Rubiales também foi proibido de se aproximar de Jenni Hermoso e de tentar se comunicar com ela pelos próximos sete anos e meio. Se for condenado, ele ainda não poderá ser preso, pois, o código penal da Espanha permite que os juízes suspendam as penas se nenhuma das sentenças impostas individualmente exceder dois anos.
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