Depois de mais de uma década sem carimbar o passaporte para um jogo oficial fora do país, o Vitória está de volta ao cenário internacional. Nesta quinta-feira (10), o Leão entra em campo na Argentina para encarar o Defensa y Justicia, pela segunda rodada da Copa Sul-Americana. A última vez que o rubro-negro baiano disputou uma partida oficial longe do Brasil foi em 2014, contra o Atlético Nacional, na Colômbia.

O reencontro com a Sul-Americana mexe com a memória e o coração da torcida. De lá pra cá, o clube viveu momentos turbulentos, incluindo rebaixamentos e disputas em divisões inferiores. Mas agora, com um elenco renovado e sede de afirmação, o Vitória tenta reescrever sua história no continente. Para alguns atletas, como o goleiro Lucas Arcanjo, que está desde 2016 na Toca do Leão, a viagem marca a primeira experiência internacional da carreira — uma conquista simbólica para quem viu de perto o fundo do poço.

📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: Faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp

Com um retrospecto modesto — uma vitória, um empate e duas derrotas em jogos fora do Brasil —, o time baiano quer melhorar o aproveitamento de 33,3% e conquistar um resultado que lhe dê fôlego no Grupo B. A missão não é simples, mas é exatamente em desafios assim que a tradição e a camisa pesada do Leão costumam se agigantar. Cabe ao técnico e ao elenco transformar esse retorno ao cenário sul-americano em mais do que uma recordação nostálgica.

O duelo contra o Defensa, marcado para as 19h (horário de Brasília), é mais do que um jogo: é o símbolo de um recomeço, de um clube que se recusa a viver apenas de lembranças e que busca, com os pés no presente e os olhos no futuro, retomar o respeito e o protagonismo que já teve no futebol brasileiro e, quem sabe, também no internacional.