A noite de quinta-feira em Santiago foi tudo, menos esportiva. A partida entre Colo-Colo e Fortaleza, válida pela segunda rodada da Libertadores, terminou em tragédia: duas mortes, invasão de campo e a paralisação definitiva do jogo. Agora, o tradicional clube chileno corre sério risco de ser excluído da competição, conforme prevê o Código Disciplinar da Conmebol.

Segundo o jornal chileno La Tercera, o caso está nas mãos da Comissão Disciplinar da entidade sul-americana, que já sinalizou a possibilidade de desclassificação em situações de interrupção grave e quando há responsabilidade do clube mandante. A cena foi chocante: barras de ferro arremessadas, torcedores em campo e o time brasileiro deixando o gramado às pressas.

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Além da exclusão, o Colo-Colo pode ter que arcar com todos os prejuízos da remarcação e responder por danos financeiros decorrentes do caos. A Conmebol, em nota, lamentou as mortes – dois torcedores, um de apenas 13 anos – atropelados por uma viatura da polícia nos arredores do estádio Monumental.

É triste dizer, mas esse episódio mancha a história da Libertadores. Se for comprovada a culpa do clube chileno, o Fortaleza pode até ser declarado vencedor da partida. Um jogo que prometia ser histórico pelo futebol acabou se tornando inesquecível pela tragédia.