Na Fonte Nova, tem um novo xodó no coração do torcedor. Erick Pulga, o atacante que chegou com pinta de aposta e preço de estrela, já mostra que vale cada centavo dos quase R$ 19 milhões investidos. Com apenas 24 anos, o jogador contratado junto ao Ceará se firmou no time titular e hoje é o nome mais participativo do Bahia em gols na temporada — são onze contribuições diretas, divididas entre seis gols e cinco assistências.

E o Pulga não para por aí. Foi dele o gol que garantiu a primeira vitória do Bahia em solo estrangeiro na história da Libertadores, contra o Nacional, no Uruguai. E antes disso, ele já tinha deixado sua marca nas assistências contra o The Strongest e no gol decisivo no Ba-Vi da final estadual. É um faro de decisão que não se compra, se entrega em campo.

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A fase é tão boa que o torcedor tricolor já adotou o bordão "o fantástico Erick Pulga", herança dos tempos de Ceará, como mantra nas arquibancadas e nas redes sociais. O clube, esperto, também surfa nessa onda e transforma o meme em marketing. Não é exagero dizer que o atacante virou símbolo desse novo Bahia que tenta ser grande também fora do Brasil.

Neste domingo, dia 13 de abril, o camisa 11 tem nova chance de fazer história, agora contra o Mirassol, pela terceira rodada do Brasileirão. Se continuar nesse ritmo, não vai demorar muito para o Pulga deixar de ser apenas um apelido simpático e se tornar sinônimo de decisão na boa e velha cartilha do futebol.