O fisiculturismo é mais do que um esporte; é um estilo de vida que demanda extrema dedicação e disciplina. No Brasil, o número de adeptos tem crescido, impulsionado pela cultura fitness, mas a pergunta que muitos se fazem é: quanto ganha um fisiculturista? A resposta é complexa e depende de diversos fatores. Atletas de elite, com patrocínios robustos e vitórias em grandes competições, como o Mr. Olympia, podem alcançar cifras de até R$ 500 mil por mês. No entanto, essa realidade está longe de ser a norma para a maioria dos competidores.

A maior parte da renda de um fisiculturista vem de patrocínios e parcerias com marcas de suplementos e roupas esportivas, além de consultorias e palestras. As redes sociais também se tornaram uma fonte importante de monetização para esses atletas, que aproveitam sua popularidade online para promover produtos e serviços. Contudo, para muitos, especialmente os que estão no início de carreira, o fisiculturismo não é suficiente para garantir uma renda estável, exigindo que complementem seus ganhos com outras atividades, como nutrição e personal training.

📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp

Os campeonatos oferecem prêmios variados, desde alguns milhares de reais em eventos menores, até cifras milionárias em competições de renome mundial. Por exemplo, o Mr. Olympia pode pagar até R$ 2 milhões ao campeão, enquanto torneios regionais costumam premiar com valores entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. Esse contraste revela a disparidade na remuneração, que é influenciada pelo nível de competição e visibilidade do atleta.

Para aqueles que almejam viver exclusivamente do fisiculturismo, o caminho é árduo. Além da dedicação ao treinamento e à dieta rigorosa, os atletas precisam investir em sua carreira, arcando com custos de inscrição em campeonatos, viagens e suplementos. É um esporte que, apesar dos prêmios potencialmente altos, exige muito investimento pessoal e financeiro, tornando o sonho de viver do fisiculturismo um desafio significativo.