Olimpíadas inovadoras permitem atletas adicionais em 13 modalidades
Novidade surge como legado da pandemia
Os Jogos Olímpicos de Paris prometem ser palco de uma inovação marcante, abrindo as portas para atletas adicionais em 13 modalidades.
Essa medida, legado das Olimpíadas anteriores afetadas pela pandemia, permitirá que as equipes contem com reservas, especialmente em casos relacionados à Covid-19.
Variedade de esportes beneficiados
Entre as disciplinas que usufruirão desse benefício, destacam-se atletismo, ciclismo BMX racing, ciclismo pista, hipismo, esgrima, handebol, hóquei sobre grama, futebol, nado artístico, remo, rúgbi, tênis de mesa e vôlei. Essa abertura para atletas adicionais tem o objetivo de fortalecer as delegações e mitigar possíveis contratempos.
Número variável de atletas extras
O número de atletas adicionais permitidos varia conforme a modalidade. Em esportes como o vôlei, a seleção poderá contar com apenas um atleta extra. Já no atletismo, o atleta substituto deve atender ao índice olímpico mínimo exigido.
Para esportes como rúgbi, é possível inscrever dois atletas substitutos, enquanto handebol e hóquei sobre grama permitem até três, incluindo a condição de ao menos um deles ser um goleiro.
O futebol se destaca nesse cenário, possibilitando até quatro atletas substitutos por seleção em cada gênero. Assim, além dos 18 jogadores convocados, a equipe pode contar com quatro reservas, uma estratégia inédita e robusta.
Credenciais diferenciadas e direitos especiais
Os atletas adicionais terão credenciais distintas (AP), conferindo-lhes direitos especiais. Sua participação nas competições ocorrerá apenas em caso de lesão ou circunstâncias excepcionais que levem à substituição de um membro regular da delegação.
Na esgrima, por exemplo, o atleta substituto é exclusivo para disputas em equipe, onde é necessária a presença de quatro membros no dia da competição. Essa medida garante a continuidade das disputas entre os países mesmo em situações imprevistas.
Desafios logísticos e soluções adotadas
Segundo o COI, "os atletas suplentes terão acesso à Vila Olímpica, mas a alocação geral será de responsabilidade deles". A FIVB (Federação Internacional de Voleibol) esclareceu que "o 13º atleta poderá assistir aos jogos e treinar com os outros atletas, mas não ficará hospedado na Vila Olímpica, a menos que haja 'apoio adicional' dos Comitês Olímpicos de cada país".
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) expressou seu comprometimento em manter a equipe na Vila Olímpica durante todo o período em que a inscrição do atleta adicional for possível, caso essa oportunidade seja confirmada.
A medida representa não apenas uma resposta à pandemia, mas também uma estratégia inovadora para as Olimpíadas, garantindo mais flexibilidade e resiliência às equipes participantes.
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