No emaranhado de opções nas prateleiras dos mercados, os óleos vegetais despontam como ingredientes indispensáveis, mas, ao mesmo tempo, exigem atenção redobrada. Eles não só fornecem energia e nutrientes, como também influenciam diretamente na saúde, dependendo da origem e do processo de extração. Saber escolher entre os tipos disponíveis é um verdadeiro gol de placa para quem busca uma dieta equilibrada.

Quem explica bem esse cenário é a engenheira de alimentos Irene Rodrigues Freitas, que destaca o trio de ácidos graxos essenciais presentes nos óleos vegetais: palmítico, oleico e linoleico. São eles que, em equilíbrio, ajudam a manter o corpo em ritmo saudável, mas podem se tornar um drible perigoso se consumidos em excesso. A questão está no uso: óleos como o de abacate e o azeite de oliva extra virgem são campeões quando usados moderadamente, enquanto o de palma, embora resistente ao calor, carrega o peso das gorduras saturadas.

📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp

O processo de extração também entra em campo com impacto direto na qualidade. Óleos prensados a frio, como o de linhaça e o azeite, preservam nutrientes e trazem um toque sofisticado a pratos frios. Já os extraídos por solventes, como os de soja e milho, são amplamente utilizados, mas podem perder parte das propriedades durante o refinamento. O segredo está na variação e na temperatura de uso: quem abusa do calor no preparo pode acabar transformando um bom óleo em um adversário nutricional.

Seja para temperar saladas ou fritar com eficiência, o pódio dos óleos varia conforme a necessidade e o cuidado com a saúde. O importante, como no esporte, é o equilíbrio: um consumo diversificado e moderado é o que garante um desempenho de ouro, tanto na alimentação quanto no bem-estar geral.