O futebol feminino, que tanto cresce e encanta o Brasil, viveu um momento de indignação nesta quinta-feira. O ônibus que transportava a delegação do Palmeiras feminino foi apedrejado enquanto atravessava a Rodovia Castelo Branco, em São Paulo, a caminho da premiação do Campeonato Paulista. Um episódio de violência que chocou o esporte e trouxe à tona a urgência de maior segurança para atletas e profissionais.

O veículo partia de Vinhedo rumo à capital paulista, carregando as campeãs paulistas, que dias antes haviam superado o Corinthians em uma final emocionante. Apesar do susto, felizmente, ninguém ficou ferido. Mas o estrago maior foi no espírito da festa que deveria coroar o triunfo das Palestrinas.

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Em nota, tanto o Palmeiras quanto a Federação Paulista de Futebol repudiaram o ataque, classificando-o como um ato de violência inaceitável. O clube, além de lamentar o ocorrido, garantiu que registrará um Boletim de Ocorrência, enquanto a Federação cobrou rigor na investigação e punição aos responsáveis. Para as jogadoras, que representam uma luta diária por espaço e respeito no esporte, essa agressão é um retrato do despreparo e da intolerância que ainda assombram o futebol.

Que o episódio sirva de alerta. A segurança de atletas, seja dentro ou fora de campo, precisa ser uma prioridade absoluta. O ataque ao Palmeiras feminino não é apenas uma afronta ao clube, mas a todo o esforço e dedicação que fazem o futebol feminino crescer e conquistar os corações dos brasileiros.