Julgamento da morte de Maradona tem início com tensão e revelações
Justiça argentina investiga se negligência médica contribuiu para o falecimento do ídolo
O primeiro dia do julgamento sobre a morte de Diego Maradona foi marcado por momentos impactantes e forte emoção. No tribunal de San Isidro, na Argentina, o procurador-geral adjunto Patricio Ferrari exibiu uma imagem do craque já sem vida, arrancando lágrimas das filhas do ídolo. A cena reforçou a gravidade das acusações contra os sete profissionais de saúde que o atenderam nos últimos dias de vida.
A promotoria sustenta que Maradona foi vítima de uma "hospitalização imprudente", sem protocolos adequados e com descaso evidente. Segundo Ferrari, os médicos e enfermeiros envolvidos ignoraram deliberadamente o estado crítico do ex-jogador, contribuindo para sua morte em novembro de 2020. O neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov lideram a lista de acusados.
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Do lado de fora, a pressão popular se fez presente. Torcedores e familiares exigiam justiça, enquanto os réus buscavam minimizar suas responsabilidades. Advogados de defesa alegam que Maradona sofreu um colapso inevitável, sem relação direta com a conduta dos médicos. No entanto, o Ministério Público insiste que o grupo falhou no dever de cuidar da saúde do astro argentino.
Com acusações fortes e um público atento, o julgamento promete ser longo e repleto de reviravoltas. A pergunta que paira no ar é clara: Diego Maradona morreu por causas naturais ou foi vítima de negligência fatal? A resposta pode mudar o rumo da história e o entendimento sobre a morte de um dos maiores jogadores de todos os tempos.
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