Jorge Jesus lidera corrida pelo comando da seleção
Técnico português aposta em intensidade e estilo ofensivo marcante
Com uma carreira que foge aos moldes acadêmicos da nova geração de treinadores lusitanos, Jorge Jesus surge como o nome mais cotado para assumir a seleção brasileira. Aos 70 anos, o veterano comandante do Al Hilal aposta numa fórmula ousada: futebol ofensivo, compactação e intensidade máxima. E isso, meus amigos, não se aprende em faculdade, mas sim com o tempo de campo, com chuteira suja e prancheta gasta.
Ao contrário de técnicos como José Mourinho e Rubén Amorim, formados na tradicional ponte entre gramado e universidade em Portugal, Jesus construiu sua trajetória na base da vivência. Começou por acaso, aos gritos no meio de um jogo da terceira divisão, e se transformou no "Mister" mais vitorioso da história do Benfica. No Brasil, caiu nas graças da torcida do Flamengo ao conquistar a Libertadores de 2019, com um futebol vistoso que resgatou o brilho do rubro-negro.
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Mesmo com uma fortuna à disposição no futebol saudita, onde comanda novamente o Al Hilal, Jesus já sinalizou que pode deixar o cargo em maio, após a final da Champions League asiática. E o torcedor brasileiro já começa a se animar com a ideia de ver um técnico que gosta do "tudo ou nada", que prefere ganhar por 5 a 4 do que se esconder num 1 a 0 covarde. Com Neymar em baixa e a nova geração em alta, a missão será montar um time que cante em uníssono.
Com a escola holandesa de Johan Cruyff como referência e um estilo direto que contrasta com o discurso técnico de Dorival Júnior, Jorge Jesus pode ser a faísca que faltava no caldeirão da seleção. Afinal, como ele mesmo diz, é hora de colocar toda a carne no assador. E, convenhamos, esse churrasco já está atrasado faz tempo.
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