Foi no apagar das luzes que o Bahia arrancou um empate suado contra o Santos, na noite deste domingo (6), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor, que saiu na frente com Erick, sofreu a virada e só evitou a derrota com um golaço de Luciano Juba aos 44 do segundo tempo. Mesmo com time alternativo e a maratona de jogos pela frente, o Esquadrão somou um ponto precioso fora de casa.

Na coletiva pós-jogo, o técnico Rogério Ceni reconheceu que o empate foi justo, mas não poupou críticas ao desempenho da equipe longe de Salvador. Para o comandante, o desafio agora é fazer o bom futebol praticado na Arena Fonte Nova viajar junto com o time. "Falta equilíbrio", disparou. Ceni também mencionou as muitas alterações feitas para poupar o elenco e evitar lesões, fator que, segundo ele, interferiu no entrosamento.

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Apesar da frustração por não vencer, o treinador ressaltou o espírito de luta da equipe e destacou o papel de Willian José na construção ofensiva. "É um jogador diferenciado", afirmou, elogiando também a entrega de jovens como Lucho. Com o resultado, o Bahia soma dois pontos e segue invicto, mas ainda sem vencer na competição nacional.

Agora, o foco vira para a Libertadores. Nesta quarta (9), o Bahia encara o Nacional, no Uruguai, em duelo decisivo pela fase de grupos. "Vai ser uma batalha gigantesca", antecipou Ceni. E se quiser sair de Montevidéu com um bom resultado, o Tricolor vai precisar mais do que fôlego e vontade. Vai precisar do futebol que ainda não apareceu fora de casa neste início de temporada.