Em uma iniciativa conjunta entre o Ministério do Esporte (MEsp) e a Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), novos critérios foram estabelecidos para ampliar a participação feminina em competições internacionais de tiro prático. A reunião, conduzida pela diretora de Excelência Esportiva, Julia Gelli, contou com o apoio da secretária nacional Iziane Marques, e propôs mudanças nos índices de qualificação para as equipes femininas.

Os ajustes são uma resposta ao pedido de maior representatividade, com destaque para as equipes Damas Overall e Damas Sênior Overall, que tiveram os índices de participação reduzidos de 65% para 60% e 50%, respectivamente. Essa mudança visa abrir mais espaço para mulheres em eventos como o Mundial de Handgun, fortalecendo a presença brasileira no cenário global.

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Segundo Julia Gelli, a diferença entre a quantidade de homens e mulheres em campeonatos internacionais é gritante, com uma média de quatro mulheres competindo contra 36 homens. Ela acredita que essa reformulação nos critérios de participação será fundamental para equilibrar essa disparidade e aumentar a representatividade feminina.

A CBTP já acolheu as recomendações e irá adequar as competições futuras para refletir essa nova política, ampliando o espaço das mulheres no tiro prático e consolidando o Brasil como um país inclusivo no esporte de alta performance.