O Comitê Olímpico do Brasil (COB) deu um passo inédito em sua trajetória ao lançar o projeto Floresta Olímpica do Brasil, no coração da Amazônia. A iniciativa, que contou com a presença da medalhista olímpica Rayssa Leal, busca reflorestar 6,3 hectares e beneficiar comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas nas cidades de Tefé e Alvarães.

Na última quarta-feira, o presidente do COB, Paulo Wanderley, e Rayssa Leal plantaram as primeiras mudas de Jatobá, espécie nativa da região, simbolizando o início do projeto. O lançamento ocorreu nas comunidades Bom Jesus da Ponta da Castanha e aldeia São Jorge da Ponta da Castanha, sob a presença de autoridades locais e representantes das comunidades beneficiadas.

O projeto faz parte da rede Olympic Forest Network, promovida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), e visa compensar a emissão de quatro mil toneladas de CO2, restaurando a biodiversidade e promovendo a sustentabilidade socioeconômica das comunidades envolvidas. Além do plantio de árvores nativas, o projeto inclui capacitação e monitoramento contínuo da área reflorestada.

Com esta ação, o COB reafirma seu compromisso com a sustentabilidade, alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. O projeto é um marco não apenas para o esporte, mas também para a preservação ambiental, fortalecendo a conexão entre o movimento olímpico e a proteção do meio ambiente.