Tyson Fury, um dos maiores nomes da história do boxe, anunciou nesta segunda-feira (13) sua aposentadoria aos 36 anos. Em um vídeo breve, publicado nas redes sociais, o britânico expressou gratidão pela carreira e deixou no ar uma despedida cheia de personalidade, com referências à cultura inglesa. É a segunda vez que Fury faz tal anúncio, relembrando 2022, quando voltou aos ringues após uma pausa de apenas quatro meses.

O "Gypsy King" encerra sua trajetória com um cartel de 34 vitórias, duas derrotas e um empate. Embora tenha conquistado glórias memoráveis, como a vitória sobre Wladimir Klitschko em 2015 que o colocou no topo dos pesos-pesados, o final de sua carreira foi marcado por duas derrotas consecutivas para o ucraniano Oleksandr Usyk. Apesar disso, muitos esperavam um confronto final entre Fury e Anthony Joshua, outro grande nome britânico da categoria.

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A história de Fury é marcada por retornos surpreendentes. Em 2022, após nocautear Dillian Whyte, ele anunciou sua aposentadoria apenas para voltar meses depois e vencer Derek Chisora. Sua última vitória foi contra Francis Ngannou, em uma luta polêmica decidida por pontos após um knockdown sofrido por Fury. Essas reviravoltas deixam aberta a possibilidade de um novo retorno, o que, no caso do "Rei dos Ciganos", nunca pode ser descartado.

Enquanto o mundo do boxe absorve essa notícia, a despedida de Tyson Fury soa mais como um capítulo adicional de sua narrativa imprevisível. Se for realmente o fim, ele deixa um legado incontestável como um dos grandes dos ringues. Mas, com Fury, é sempre prudente esperar o inesperado.