Cinco anos se passaram desde que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, foram presos no Paraguai por portarem passaportes falsificados. No entanto, a principal peça desse quebra-cabeça segue foragida. Dalia López, empresária que teria facilitado a obtenção dos documentos ilegais, nunca foi encontrada pelas autoridades e continua a escapar da Justiça paraguaia.

A ordem de prisão contra López foi emitida em março de 2020 e, desde então, vem sendo renovada regularmente. O Ministério Público paraguaio aponta a empresária como líder de um esquema de falsificação de documentos usado para lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais. Mesmo assim, há relatos de que ela teria sido vista em locais públicos, e até um veículo de sua propriedade foi localizado em Assunção nos últimos anos.

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Enquanto López segue sumida, Ronaldinho e seu irmão já pagaram suas dívidas com a Justiça e retomaram a vida normal. O ex-jogador, que na época alegou desconhecer a ilegalidade dos passaportes, agora investe em negócios digitais e projetos esportivos. Já o caso da empresária segue sem solução, e as perguntas sobre o real propósito dos documentos falsos continuam sem resposta.

As ligações de López com figuras do alto escalão político paraguaio e suas atividades empresariais levantam suspeitas sobre quem estaria ajudando a mantê-la escondida. A Justiça local ainda tenta esclarecer esse mistério, mas, por enquanto, o desfecho dessa história parece tão distante quanto o paradeiro da empresária.