Nesta terça-feira (17), comemora-se o Dia Nacional da Vacinação, a fim de conscientizar a população sobre a importância da vacinação das crianças e combater a desinformação sobre as vacinas. E até o dia 21, está em curso a Campanha Nacional de Multivacinação, em todas as unidades de saúde, para atualizar a caderneta vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos que, por porventura, ainda não tenham tomado alguma das 18 vacinas disponibilizadas no calendário nacional.

Este ano, o Programa Nacional e Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, completou 50 anos, e Vitória da Conquista comemora com uma melhora significativa nas coberturas vacinais, ao contrário da média nacional que, desde 2015, de acordo com dados do PNI, começou a cair no Brasil.

A coordenadora municipal de imunização de Feira de Santana, Carlita Correia, conta que no município, há salas de vacinação que funcionam em horário estendido. "Temos vacinação em todas as 104 salas de vacina do município. E sempre intensificando a necessidade dos pais levarem os filhos. Inclusive destas salas, 6 atendem em horário diferenciado que é das 8h às 20h30. O que facilita muito pra quem trabalha e não pode ir nas unidades que fecham antes", diz.

Segundo a coordenadora, a programação diferenciada oportuniza os trabalhadores que não podem ir até os postos no horário comercial. "Temos observado em todo o país uma queda da cobertura de vacinação e isso afeta, principalmente, as crianças que fazem parte de um grupo mais vulnerável, pois o sistema imunológico ainda está em formação. É importante que os pais levem seus filhos para receber as doses destinadas a faixa etária dessa turma", ressaltou Carlita.

Para quem acessa as unidades de saúde a noite, a imunização também pode ser realizada nas Unidades de Saúde da Família (USFs) vinculadas ao Programa Saúde na Hora, que são: Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a queda, em nível nacional, ocorreu principalmente no período da pandemia, reacendendo o alerta para o perigo do retorno de doenças imunopreviníveis, que já tinham sido erradicadas, como o sarampo e coqueluche - que podem causar graves consequências, como surdez, paralisia, comprometimento neurológico e até mesmo a morte.

Para ser vacinado, é necessário apresentar certidão de nascimento ou documento de identidade, cartão SUS e caderneta de imunização. A aplicação em menores de 18 anos é feita somente com a presença dos pais ou responsável legal.