Vereadora cobra mais ações para tratamento de pacientes com transtornos mentais em Feira

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Vereadora cobra mais ações para tratamento de pacientes com transtornos mentais em Feira

Ela questiona quais ações têm sido feitas para ampliar o acolhimento a esses pacientes na rede pública. 

Foto: Amaury Jr. / FE

A vereadora Lu de Ronny (PV) discursou, na manhã desta quarta-feira (9), na Câmara de Vereadores sobre a necessidade de mais políticas públicas voltadas ao tratamento das pessoas que sofrem com transtornos mentais em Feira de Santana.

Segundo a parlamentar, muitas famílias a tem procurado solicitando ajuda e encaminhamento para filhos ou outros parentes, que se encontram desassistidos pelo poder público.

"Este é um assunto pertinente a todos nós. Durante minha militância e trabalho como vereadora, muitas famílias têm me procurado pedindo ajuda para onde encaminhar o filho, que teve um surto, uma crise. Depois da reforma sanitária, o Hospital Colônia se transformou em um Hospital Especializado e não está mais internando. O paciente toma um medicamento e depois é mandado para casa", afirmou Lu de Ronny.

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Ela questiona quais ações têm sido feitas para ampliar o acolhimento a esses pacientes na rede pública.

"Claro que existem tratamentos com ansiolíticos que ajudam no transtorno, seja de ansiedade, depressão, e uma coisa puxa a outra. Mas como fica a questão terapêutica? O paciente só toma um medicamento e não tem apoio com psicólogo, e isso é muito importante. Pedi na minha oratória que o secretário de saúde atual, Rodrigo Matos, que olhe para isso com mais carinho. As famílias que nos procuram não têm poder aquisitivo, para pagar um psiquiatra, um psicólogo, e terapia, pois requer um valor dentro do orçamento familiar, mas muitas vezes eles não têm nem o que comer em casa. Sem uma saúde adequada não tem como conviver em sociedade."

Ela considera que os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) não consegue atender a demanda dos casos mais graves.

"Muitas famílias não sabem para onde se direcionar. Temos o Caps, mas creio que não está suportando, e a covid veio aumentar esse processo. É um caso de saúde pública e qualquer um pode passar por isso." 

 

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