Presidente do PL é preso acusado de compra de voto em Feira de Santana

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Presidente do PL é preso acusado de compra de voto em Feira de Santana

O caso ocorreu em um posto de combustíveis, onde foi observada uma fila de veículos 

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O presidente do PL e proprietário de um posto de gasolina em Feira de Santana, Raimundo Júnior, foi preso em flagrante, neste domingo (6), acusado de praticar crime eleitoral na cidade.

O caso ocorreu em um posto de combustíveis, onde foi observada uma fila de veículos com adesivos em apoio a candidatura de José Ronaldo (União Brasil). A denúncia foi feita pelo vereador Sílvio Dias (PT), candidato a reeleição.

Segundo o parlamentar, os carros estavam sendo abastecidos com vales, o que levantou suspeitas de irregularidade.

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A Polícia Militar foi acionada e constatou o crime eleitoral. Raimundo Júnior foi levado à delegacia e admitiu ter conhecimento do abastecimento dos veículos que faziam parte da campanha eleitoral de José Ronaldo. A distribuição de combustível em dia de eleição pode configurar compra de votos e é considerada crime pela Justiça Eleitoral.

O presidente do PL, partido de Bolsonaro e coligado com o candidato José Ronaldo, é o mesmo que assinou a ação requerendo a proibição do festival Feira EnCena, organizado pelo Governo do Estado. O show do cantor Igor Kannário chegou a ser vetado, mas depois foi liberado pela Justiça, assim como toda a programação do festival.

Outros casos

A 1ª Delegacia Territorial da Polícia Civil de Feira de Santana registrou outras ocorrências relacionadas à boca de urna e à distribuição de panfletos do candidato a prefeito José Ronaldo e de candidatos da coligação do ex-prefeito. Um dos flagrantes foi registrado em vídeo, em que "santinhos" de José Ronaldo e da candidata a vereadora Eliana Dantas eram distribuídos nas portas das escolas.

Testemunhas relataram que a panfletagem foi realizada em áreas de grande movimento, levantando preocupações sobre a legalidade das atividades no dia das eleições. Nas ruas próximas aos colégios eleitorais era possível identificar pessoas comentendo o crime. As ruas também foram inundadas com material da campanha do candidato da coligação O Amor Sempre Vence. A Polícia Militar foi acionada para averiguar a situação e garantir que as normas eleitorais fossem respeitadas. Num curto intervalo de tempo, no Colégio Odorico Tavares, no bairro Caseb, por exemplo, pelo menos quatro pessoas chegaram a ser presas pela polícia.

Os casos estão sob investigação da Polícia Civil, que apura as responsabilidades e possíveis implicações criminais dos envolvidos.
 

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