Cobrado, Ministério da Defesa dirá para TSE que não fez auditoria nas urnas
O Ministério da Defesa vai se basear na Resolução 23.673 do próprio Tribunal
Cobrado pelo TSE a enviar cópia de documentos sobre eventual auditoria feita nas urnas eletrônicas, o Ministério da Defesa vai se basear na Resolução 23.673 do próprio Tribunal para dizer que não cabe às entidades fiscalizadoras a realização de auditoria das urnas eletrônicas. A pasta pretende declarar ao presidente da Corte, Alexandre de Moraes, que os militares não fizeram auditoria das urnas, mas somente fiscalizaram o sistema eletrônico de votação.
"Portanto, a equipe técnica das Forças Armadas, estritamente dentro da legalidade, não fez auditoria das urnas, limitando-se, tão somente, à fiscalização do sistema eletrônico de votação naquilo que é previsto nas normas baixadas pelo TSE", diz uma fonte da pasta, segundo coluna do jornalista Igor Gadelha, da Metrópoles.
A resposta será dada depois de o TSE determinar nesta terça-feira (18) ao Ministério da Defesa a apresentação, em 48 horas, de cópia de documentos sobre eventual auditoria das urnas eletrônicas. Moraes também mandou o ministério informar a fonte de recursos usados para o procedimento.
A decisão atendeu a pedido protocolado pelo partido Rede Sustentabilidade. Na ação, a sigla argumenta que o presidente Jair Bolsonaro atacou o processo eleitoral, ao defender, durante uma live, a realização de auditoria privada nas urnas, além da tradicionalmente conduzida pela Justiça Eleitoral.
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