Candidato do partido Novo quer descentralizar decisões do Governo Federal
Felipe D'Avila esteve no Jornal Folha do Estado na terça, 3
Na terça-feira (3), o pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, Luiz Felipe D'Ávila esteve em Feira de Santana, e após um encontro com os filiados da sigla na cidade, também conheceu uma fábrica de papéis e na Redação do Jornal Folha do Estado, falou sobre a campanha deste ano e fez um balanço acerca do cenário atual do País.
De acordo com Felipe, sua candidatura surge como forma de discutir a política fora do eixo polarizado e defenda a democracia, acima de tudo. "A minha candidatura presidencial é justamente para trazer a ideia de que o Brasil precisa ser pacificado. Esse radicalismo político, a polarização da política, dividiu famílias, empresas, e a sociedade, de forma que se esgarçou o senso entre as pessoas, o respeito, a tolerância e a confiança na democracia. Porque no fundo, o populismo de direita e de esquerda almejam enfraquecer a democracia para dizer que eles são os únicos intérpretes da vontade popular e portanto, é algo que vai contra o que as pessoas precisam para ver esse País tendo o potencial que merece e não é aproveitado", disse o pré-candidato.
Bahia
Para o pleiteante do Novo, a Bahia é um dos estados que precisam se atentar acerca do potencial produtivo e econômico. "A Bahia precisa confiar no seu poderio econômico nessas áreas tão importante do agronegócio, da energia renovável, do turismo e entender o que vai fazer a Bahia crescer prosperar não é mais governo, mas é deixar que os empreendedores e empresários baianos invistam, para que possam gerar renda e emprego. Nós precisamos deixar com que essas pessoas confiem na economia, confiem nas regras do jogo. E confiar nas regras do jogo, é ter previsibilidade, que é uma coisa muito importante, se muda a regra toda hora, se tem muita insegurança, isso espanta o investimento. Então eu vejo a Bahia como um enorme potencial de crescimento econômico, mas para esse crescimento desabrochar é preciso ter estabilidade no Governo Federal, como no Governo Estadual", analisou.
A análise do pré-candidato parte da defesa da descentralização do poder, o que seria o verdadeiro federalismo. "Inicialmente, precisamos abrir a economia brasileira, o Brasil precisa voltar a competir na economia global. E após, entender a vocação dos estados do País, descentralizando o poder de Brasília e mostrando o potencial dos estados e municípios. A Bahia, por exemplo, tem uma capacidade maravilhosa no agronegócio. É um dos epicentros mais produtivos do Brasil com cidades como Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, fora o destaque na produção de energia renovável e no turismo. Precisamos melhorar e ampliar tudo o que é feito aqui e em todos os estados do País", constatou.
D'Ávilla, que também defende a meritocracia no serviço público, abertura econômica, a cidadania participativa e a abertura do comércio, conta quais são as bases para que o Brasil tenha um melhor potencial produtivo. "Confiança, previsibilidade das regras, segurança para que o investidor possa voltar a investir no País e gerar emprego e renda. Estamos há 20 anos com uma economia estagnada, com um recorde de desemprego no país, aumento da miséria, voltando a ter índices muito altos da inflação, e tudo isso por conta desse esgarçamento da política", afirmou.
Felipe é cientista político e mestre em administração pública pela Universidade de Harvard, e dentre suas principais críticas sobre o cenário eleitoral, estão a polarização e o populismo. No fundo os dois populistas tem como objetivo enfraquecer a democracia brasileira ao invés de fortalecê-la. O brasileiro é um povo que preza a democracia, a liberdade individual, o estado de direito, então não há como fortalecer a democracia sendo governado por populistas. E o pior de tudo é que o populista vai afugentar os nossos jovens, os jovens talentosos brasileiros vão procurar emprego fora do Brasil e já está acontecendo. Nós temos hoje a maior exportação de cérebros qualificados para outros países porque esses jovens buscam qualidade de vida, estabilidade e evidentemente ganhar melhor. Com o populismo não estamos só enfraquecendo a democracia, mas fazendo com que os nossos jovens migrem para outros países", declarou o pré-candidato à Presidência.
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