O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos) negou que vá desistir de sua candidatura à presidência para se candidatar a uma vaga ao Senado como forma de garantir o foro privilegiado.

Mais cedo, interlocutores próximos a Moro, escutados pelo site Uol, afirmaram que se ele não chegar a 15% nas enquetes até fevereiro, vai abandonar a intenção de assumir o lugar de Jair Bolsonaro e abraçará a meta de seer senador em 2023.

Moro foi às redes sociais se defender. "Sou pré-candidato à Presidência, não ao Senado", escreveu no Twitter nesta segunda-feira (3).

"Não tenho receio de qualquer investigação, muito menos a de Ministro do TCU sobre fato inexistente", disse ele, mencionando a solicitação do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, para que a consultoria americana Alvarez & Marsal, onde o ex-juiz trabalhou após deixar o Ministério da Justiça, revele os serviços prestados e os valores pagos a ele.

Na postagem, Moro disse ainda que não foi ouvido na matéria e garantiu que está "focado na construção de projetos para o Brasil".