Valor da produção florestal baiana voltou a crescer após três anos de queda
A silvicultura rendeu, no ano passado, R$ 1,08 bilhão
Em 2020, a produção primária florestal na Bahia (soma da extração vegetal e da silvicultura) gerou um valor de R$ 1,20 bilhão, representando um aumento de 12% frente ao resultado de 2019 (cerca de R$ 1,07 bilhão), segundo a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2020, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo IBGE.
Este foi o primeiro crescimento no valor da produção florestal baiana após três anos consecutivos de retrações. Com isso, o montante do estado atingiu, no ano passado, o seu patamar mais alto desde 2017 (quando o valor havia sido de R$ 1,24 bilhão).
O aumento entre 2019 e 2020 se deu em razão do desempenho da silvicultura (plantação de florestas para fins comerciais), já que a extração vegetal apresentou a sua quarta queda consecutiva.
Na Bahia, a silvicultura rendeu, no ano passado, R$ 1,08 bilhão, respondendo por R$ 9 em cada R$ 10 gerados pela produção florestal no estado (90,0% do total). Em relação a 2019 (R$ 944,4 milhões), houve aumento nominal de 14,0%, o que representou mais R$ 132,1 milhões. O estado seguiu com o 7º valor gerado pela silvicultura no país.
Já a extração vegetal baiana gerou R$ 126,4 milhões em 2020, numa queda de 2,4% em relação ao ano anterior (R$ 129,5 milhões). Apesar do recuo, a Bahia se manteve na 9ª posição no ranking nacional do valor da extração vegetal.
No Brasil como um todo, a produção primária florestal voltou a apresentar crescimento, após ter tido queda em 2019, e chegou ao valor recorde de R$ 23,5 bilhões em 2020 (+17,9% frente ao ano anterior). O incremento se deu por conta de altas tanto na extração vegetal (+6,3%, chegando a R$ 4,7 bilhões), quanto na silvicultura, que gerou R$ 18,8 bilhões em 2020, 21,3% a mais que em 2019.
A Bahia se manteve, em 2020, como o 7º estado em valor da produção primária florestal, respondendo por 5,1% do total nacional. Minas Gerais era o líder, com R$ 6,1 bilhões (25,9% do total). Em seguida vinham Paraná (R$ 4,8 bilhões ou 20,3%) e Rio Grande do Sul (R$ 1,9 bilhão ou 7,9%).
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