Ucrânia: Brasil pede saída de tropas, mas evita críticas contra Putin
Representantes brasileiros defenderam leis internacionais
Em reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU para discutir a tensão entre Rússia e Ucrânia, o Brasil fez um pedido para que haja a retirada de militares da região, mas evitou criticar o presidente russo, Vladimir Putin, com quem Jair Bolsonaro se encontrou na última semana, em Moscou.
O colegiado se reuniu na noite desta segunda-feira, 21, em Nova York, horas depois de o presidente Vladimir Putin reconhecer as repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, no leste da Ucrânia, e enviar tropas em apoio aos separatistas.
"Renovamos nosso apelo para que todas as partes envolvidas mantenham o diálogo", defendeu o embaixador Ronaldo Costa Filho, que chefia a missão do Brasil na ONU. "Um inescapável primeiro objetivo é um cessar-fogo imediato, com uma desmobilização das tropas e equipamentos militares em solo. Essa desmobilização militar será um passo importante para construir confiança entre as partes, fortalecer a diplomacia e buscar uma solução sustentável para a crise."
O representante brasileiro também defendeu as leis internacionais e ressaltou a importância de princípios como a integridade territorial dos países-membros da ONU.
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