Tricolor empata com Boston River e segue vivo na Libertadores
Bahia tem posse estéril e pouca criação em noite de futebol morno
O Bahia voltou de Montevidéu com um empate sem gols contra o Boston River, pela terceira fase da Libertadores. Um resultado que, no papel, não é ruim, mas a atuação deixou muito a desejar. O Tricolor teve mais posse de bola, mas com pouca criatividade e sem ameaçar o adversário com a intensidade que se espera de um time que sonha com a fase de grupos da competição.
O primeiro tempo foi um retrato fiel das dificuldades ofensivas da equipe comandada por Rogério Ceni. Com domínio territorial, mas sem profundidade, o Bahia rodava a bola sem conseguir infiltrar na defesa uruguaia. As poucas chances vieram de bolas levantadas na área, como no cabeceio de Jean Lucas, que passou rente à trave. Faltou um jogador que rompesse linhas e acelerasse o jogo.
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No segundo tempo, as mudanças tentaram dar uma nova cara ao time, mas o cenário pouco se alterou. Nem a entrada de Willian José, nem a maior liberdade para os laterais foram suficientes para transformar posse de bola em finalizações perigosas. O Bahia terminou a partida refém dos cruzamentos, sem poder de decisão e sem exigir grandes defesas do goleiro adversário.
Agora, o Tricolor tem a missão de decidir em casa, onde uma vitória simples garante a classificação. Antes disso, enfrenta o Jacuipense pelo Baianão, em um duelo que pode servir de teste para corrigir os erros. O resultado foi aceitável, mas o desempenho precisa melhorar se o Bahia quiser ir longe na Libertadores.
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