Em 2025, o Flamengo viu sua média de público cair drasticamente, com uma queda de quase 50% em relação ao ano anterior. A Taça Guanabara, que deveria atrair mais torcedores, foi marcada por grandes espaços vazios no Maracanã, refletindo o descontentamento da torcida com o preço dos ingressos. A vitória sobre o Maricá, no último sábado, teve menos de 30 mil torcedores presentes, um número que ficou bem abaixo das expectativas.

O clube, acostumado a lotar estádios, enfrentou um verdadeiro protesto das organizadas, que denunciaram o impacto negativo dos altos preços para assistir aos jogos. Em comparação com 2024, a média de pagantes despencou, de 39.248 para apenas 21.176. A crítica é clara: o torcedor está sendo afastado, e a pressão sobre os cofres do Flamengo pode ser maior do que o esperado.

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O presidente Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, se defendeu afirmando que a inflação dos custos do Maracanã e do time impossibilita a redução dos preços. No entanto, a justificativa não parece convencer os mais críticos. O Flamengo, com toda sua força de marca, se vê em um dilema: como manter o elenco e a estrutura, sem perder o apoio de seu público apaixonado?

Embora o Flamengo tenha equilibrado suas finanças com a venda de mandos de campo e uma bilheteira positiva em algumas partidas, o grande perdedor dessa história é o torcedor, que se vê excluído do Maracanã e questiona a política de preços do clube. Ao longo da temporada, a sensação de que o torcedor está pagando caro por um espetáculo que não corresponde ao seu amor pelo time só tende a crescer.