Noite de desespero e caos após histórico rebaixamento do Santos
Pelo menos três ônibus foram incendiados, incluindo o veículo do atacante Stiven Mendoza
Parece imagem de guerra, mas é a região onde fica o estádio da Vila Belmiro depois do Santos cair para a 2a divisão. pic.twitter.com/TOOf1b8D0I
— GugaNoblat (@GugaNoblat) December 7, 2023
O Santos, tradicional clube brasileiro, viveu uma noite de desolação e tumulto, marcada por cenas de tensão e vandalismo após ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro pela primeira vez em sua história. A derrota por 2 a 1 contra o Fortaleza desencadeou uma série de eventos caóticos que abalaram a cidade do litoral paulista.
O apito final do árbitro Leandro Vuaden foi o gatilho para um cenário quase de guerra, onde a torcida expressou seu descontentamento nas arquibancadas, e atos de vandalismo tomaram conta de vários pontos da cidade.
Corrida em campo e protestos nas arquibancadas
Após o segundo gol do Fortaleza, uma correria em campo foi seguida por sons de bombas, tentativas de invasão e tumulto generalizado. Enquanto os jogadores do Fortaleza buscavam refúgio nos vestiários, Vuaden encerrou a partida, deixando o campo acompanhado pela arbitragem. No gramado, os jogadores do Santos, desolados e alguns em lágrimas, confrontaram a magnitude do rebaixamento.
A Vila Belmiro, que havia sido esvaziada rapidamente, ecoou com gritos de "Time sem vergonha" por parte dos torcedores remanescentes. A situação tornou-se ainda mais tensa com o uso de gás de pimenta pela Polícia Militar para conter distúrbios fora do estádio.
Caos nas ruas da cidade
Fora do estádio, a cidade de Santos se transformou em um cenário de guerra. Pelo menos três ônibus foram incendiados, assim como alguns carros, incluindo o veículo do atacante Stiven Mendoza, encontrado carbonizado nas proximidades da Vila Belmiro. O vandalismo não poupou a propriedade de um jogador, mas o ato não foi direcionado especificamente ao atacante reserva.
Os bombeiros foram chamados para controlar os incêndios, e a Polícia Militar teve a árdua tarefa de conter os focos de confusão ao redor do estádio. Ao longo da madrugada, a situação gradualmente se acalmou, mas os vestígios do caos persistiram, marcando a noite mais triste da história do Santos.
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