Técnico espanhol desafia Botafogo na Libertadores
Diego Merino lidera modesto Carabobo em busca de respeito continental
Aos 36 anos, Diego Merino está vivendo o auge de uma trajetória precoce e ousada. O jovem treinador espanhol assumiu o comando do Carabobo em 2024 e, logo de cara, levou o time ao seu primeiro título oficial. Agora, encara o Botafogo, atual campeão da América, nesta terça-feira (8), às 19h, no Nilton Santos, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Para um clube venezuelano com apenas 28 anos de existência, o feito já é histórico.
Merino sabe bem onde está pisando. Sabe que enfrentar o Botafogo no gramado sintético do Engenhão é tarefa dura, especialmente para um elenco que mal treinou em piso semelhante. Mas não se acovarda. "Temos humildade, sim. Mas também temos o sonho de fazer as coisas bem", disse o comandante em tom sereno, porém ambicioso. Esse espírito ousado vem embutido em quem largou os gramados aos 23 anos por causa de uma lesão e não desistiu do futebol.
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O Carabobo até aqui carrega um retrospecto tímido em Libertadores, tendo ficado sempre nas fases preliminares. Mas a chegada de Merino mudou o patamar da equipe. Campeão do Apertura, finalista em outras duas decisões nacionais e dono de uma proposta ofensiva, o espanhol renovou com o clube e quer mais. "Meu objetivo é pontuar na Libertadores. É um sonho e é também uma construção", declarou.
Contra o Botafogo, Merino e o Carabobo não carregam favoritismo, mas chegam motivados. A estreia com derrota por 2 a 0 para o Estudiantes foi um balde de água fria, mas não tirou o brilho do projeto. O Carabobo não vem ao Brasil para passear. Vem para mostrar que trabalho, mesmo sem estrelas, pode gerar frutos até nos palcos mais exigentes do futebol sul-americano.
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