O crescimento da ginástica na Bahia após o sucesso olímpico
Iniciativas do Governo estadual impulsionam novos talentos na ginástica artística
A recente conquista de medalhas por ginastas brasileiras nas Olimpíadas de Paris 2024, como Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, não apenas elevou a moral do país, mas também despertou um entusiasmo contagiante pela ginástica na Bahia. Com a crescente demanda, o Governo do Estado, através da Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb), lançou aulas gratuitas de ginástica artística no Centro de Treinamento Waldemar Santana, em Salvador, atraindo 200 meninas entre cinco e 16 anos. Essas aulas são um importante passo para moldar a próxima geração de atletas, que já sonham em brilhar em competições futuras.
As sessões de treinamento, que ocorrem duas vezes por semana, abrangem uma variedade de disciplinas, como trave, solo e cama elástica. Um exemplo inspirador é a jovem Maria Soares Aquino Barbosa, de apenas 10 anos, que se destaca pelo talento e determinação. Sua empolgação é palpável, e seus sonhos se ampliam à medida que ela se dedica ao esporte, sonhando em um dia representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. Essa ligação entre os jovens talentos e suas aspirações é uma das mais gratificantes recompensas do projeto.
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Para Vicente Neto, diretor-geral da Sudesb, o impacto positivo dessas iniciativas vai além das medalhas. A relação entre esporte e educação é fundamental; ao vincular a inscrição em programas esportivos à matrícula escolar, o governo combate a evasão e promove um acompanhamento integral dos jovens atletas. Essa abordagem não só melhora o rendimento físico, mas também oferece suporte emocional e social, essencial para o desenvolvimento saudável dessas crianças.
O projeto Casa da Ginástica da Bahia, uma colaboração entre a Sudesb e a Federação Baiana de Ginástica, abrange também aulas de ginástica rítmica, atendendo mais de 400 crianças. Evelin Lobo, presidente da federação, destaca a importância da parceria e do investimento estatal, afirmando que, sem esse apoio, muitos talentos poderiam nunca ter a oportunidade de brilhar. Enquanto isso, jovens como Maria Helena Sant'anna já se inspiram em ídolos do esporte, sonhando em trilhar seus caminhos em competições e, quem sabe, em um futuro próximo, brilhar em uma Olimpíada.
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