Nem mesmo o mestre Guardiola conseguiu explicar a apatia do Manchester City no empate sem gols com o rival United, no último fim de semana. A verdade é que o clássico foi uma decepção, dentro e fora das quatro linhas. O City parece ter perdido o brilho que o consagrou nas temporadas anteriores, enquanto o United apenas confirma sua fase sofrível. Estratégias mantidas, desempenho em queda – e as dúvidas só aumentam.

Enquanto isso, no Brasil, o futebol continua sendo jogo de incertezas e injustiças. Um exemplo? A expulsão equivocada de Jonathan pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique na partida entre Cruzeiro e Internacional. Para completar a rodada de polêmicas, o Palmeiras venceu o Sport com um pênalti que até hoje não convenceu. Como dizem nas arquibancadas da Bahia: juiz bom é o que erra pouco.

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Zubeldía, novo comandante do São Paulo, até tem razão nas críticas à arbitragem no duelo contra o Atlético-MG. Mas o comportamento à beira do campo, com gritos e chiliques, enfraquece qualquer discurso. No Brasil, árbitro ainda confunde toque acidental com agressão, bola na mão com pênalti deliberado. Falta critério, sobra confusão.

No mais, seguimos vendo técnicos jovens se destacando lá fora – casos de Nagelsmann na Alemanha e De la Fuente na Espanha. Por aqui, nomes como Filipe Luís despontam como promessas para o comando da Seleção. E com razão: o futebol moderno pede mente arejada, ousadia e menos vaidade. Porque, no final das contas, o que mais falta é humildade pra admitir que nem sempre sabemos tudo – nem mesmo Guardiola.