Mundial de Clubes da Fifa quebra recorde e muda cenário global
Torneio arrecada bilhões e desafia domínio da Liga dos Campeões
O futebol mundial está prestes a viver uma revolução financeira. A Fifa anunciou que a nova edição da Copa do Mundo de Clubes, prevista para junho, arrecadará nada menos que US$ 2 bilhões. A cifra astronômica, equivalente a cerca de R$ 11,5 bilhões, coloca o torneio em um patamar jamais visto, com impacto direto na economia dos clubes participantes.
Diferente de outras competições, como a Liga dos Campeões da Uefa, onde a entidade organizadora retém parte dos lucros, a Fifa decidiu repartir generosamente os ganhos. Do total arrecadado, US$ 1,1 bilhão será destinado às equipes em premiação, enquanto o restante cobrirá custos operacionais. Para completar, uma fatia desse montante será distribuída em forma de "solidariedade" a clubes que nem sequer disputarão o torneio, uma jogada que fortalece a imagem da Fifa como a grande gestora do futebol mundial.
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A estratégia tem um objetivo claro: consolidar o novo Mundial como um evento de prestígio e desbancar o velho discurso de que os clubes europeus não dão valor à competição. Com premiações tão robustas, a tendência é que os principais times passem a enxergar o torneio como prioridade, garantindo escalações de peso e elevando ainda mais o nível técnico.
Enquanto isso, no Brasil, seguimos reféns de um calendário engessado, onde competições são impostas não pela lógica comercial, mas por interesses políticos e regionais. Enquanto lá fora os clubes brigam por torneios que movimentam bilhões, por aqui, os estaduais seguem ocupando meses preciosos, sem retorno financeiro significativo para a maioria dos participantes. O futebol global evolui, mas a realidade brasileira parece seguir em marcha lenta.
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