Justiça interdita Arena MRV e impõe portões fechados ao Atlético-MG
Clube mineiro recorrerá após tumultos na final da Copa do Brasil
Em decisão histórica, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) interditou a Arena MRV nesta terça-feira, forçando o Atlético-MG a atuar com portões fechados em um novo estádio. O veto, aplicado em meio a um cenário de conflitos na final da Copa do Brasil, levou a diretoria do Galo a expressar lamento e a anunciar que pretende recorrer.
O tumulto começou no último domingo (10), com incidentes como invasões ao campo e o uso de lasers contra o goleiro do Flamengo. A Procuradoria de Justiça Desportiva (PGJD) entrou em cena após relatar o arremesso de bombas e ameaças raciais. Em resposta, o STJD embasou a interdição nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, destacando a falha na segurança por parte do clube mineiro.
O CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, se pronunciou em nota, assumindo as falhas e prometendo medidas rigorosas para evitar a repetição desses eventos. "Erramos, e vamos assumir. Trabalharemos para assegurar que cenas como essas não se repitam na nossa casa", declarou, reiterando que o clube já identificou e punirá parte dos envolvidos no tumulto.
O Atlético tem prazo de dois dias para responder ao STJD e, enquanto isso, a torcida aguarda ansiosa a definição do novo local de mando de campo. A expectativa é que medidas eficazes sejam implementadas, mas o episódio é um alerta para a necessidade de segurança reforçada em estádios do país.
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