Fluminense negocia venda de 51% para fundo de investimentos
Clube busca transformar-se em SAF, mas enfrenta resistência interna
A transformação do Fluminense em Sociedade Anônima de Futebol (SAF) segue em ritmo acelerado, mas com desafios. O presidente Mário Bittencourt está aguardando, após o carnaval, a chegada de uma proposta oficial para vender 51% do clube a um fundo de investimentos. O nome de André Esteves, do BTG Pactual, circula como possível investidor, mas ele negou interesse na compra até o momento, embora o banco tenha sido contratado para estruturar o projeto.
A proposta inicial do clube era vender menos da metade dos direitos, para manter certa autonomia nas decisões, mas a falta de interessados nessas condições fez a diretoria repensar os termos da negociação. As negociações estão sendo conduzidas de forma reservada, com apenas alguns membros da alta gestão, como Mário Bittencourt e vice-presidentes, tendo acesso a informações detalhadas, o que tem gerado desconforto nos bastidores do clube.
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Parte dos sócios do Fluminense não esconde o desconforto com a falta de transparência no processo, especialmente pela ausência de um diálogo mais claro com o Conselho Deliberativo. Membros do conselho defendem que o modelo de venda seja mais parecido com o adotado por Botafogo e Bahia, com maior interação entre a diretoria e o quadro social sobre os investidores e os valores envolvidos.
Outro ponto de atrito é a possibilidade de Mário Bittencourt acumular a presidência do clube com o cargo de CEO da SAF, uma situação que, apesar de legal, tem gerado críticas no clube, especialmente devido ao fato de que o atual mandatário não poderá se reeleger nas próximas eleições, previstas para o final deste ano.
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