Dorival Júnior assume seleção brasileira com olhar no ciclo até 2026
Treinador apresenta perfil justo e exigente, buscando equilíbrio e flexibilidade tática
O técnico Dorival Júnior inicia sua jornada à frente da seleção brasileira, carregando a responsabilidade de conduzir o ciclo até a Copa do Mundo de 2026. Sua chegada é marcada por expectativas quanto à sua abordagem e estilo de gestão.
Justiça e Respeito
Dorival, conhecido por sua empatia, conquistou a estima da maioria dos jogadores com os quais trabalhou. Entretanto, destaca-se por evitar o estilo "paizão", optando por uma liderança pautada na justiça e diálogo eficaz. A amizade não é obstáculo para repreensões quando necessárias. Uma característica marcante é sua postura discreta em público, mantendo serenidade mesmo nos momentos mais turbulentos.
Outro traço distintivo de sua personalidade é a valorização da comunicação com os jogadores. Busca transparência nas decisões, sem desvios, e defende que o elenco esteja ciente do que está por vir, mantendo um canal aberto de entendimento.
Exigência e Autocrítica
Dorival Júnior é reconhecido por sua autocrítica, estendendo essa cobrança a jogadores, comissão técnica e dirigentes. Diante do cenário conturbado da CBF, ele enfrentará a necessidade de tranquilidade para trabalhar em meio a uma crise política, pedindo paz e liberdade para formar sua equipe técnica.
Extremamente detalhista, o treinador já demonstrou sua atenção aos detalhes ao identificar extintores vencidos no CT Rei Pelé ao assumir o Santos em 2015.
Equilíbrio Tático e Flexibilidade
Sem se prender a um estilo fixo, Dorival não tem preferência definida de jogo, mas destaca-se por comandar times rápidos, ofensivos e com posse de bola. A busca pelo equilíbrio é central, priorizando equipes que defendam e ataquem com a mesma atenção.
Sua passagem pelo São Paulo evidenciou sua flexibilidade tática, variando formações conforme a necessidade do momento. Dorival deve manter essa abordagem na seleção, treinando alternativas e escalando de acordo com o adversário. A tendência é um esquema com dois zagueiros, um volante de marcação, dois meias e três atacantes, adaptando-se conforme a dinâmica do jogo.
A chegada de Dorival Júnior à seleção brasileira desperta otimismo, especialmente com a perspectiva de convocar os melhores talentos para o desafio de reconduzir a equipe nas Eliminatórias e além. O treinador se apresenta como uma peça-chave na busca por um futebol equilibrado e competitivo rumo à Copa do Mundo de 2026.
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