Desafio tático, Brasil frustrado por ferrolho costarriquenho na Copa América
Campo reduzido e defesa sólida dificultam progressão ofensiva da Seleção
A estreia do Brasil na Copa América contra a Costa Rica revelou um desafio estratégico complexo para a equipe de Dorival Júnior. O empate sem gols refletiu não apenas a falta de criatividade no ataque, mas também as dificuldades impostas pelo campo reduzido do estádio de Los Angeles, que limitou os espaços de criação. Enquanto o Brasil dominava o jogo e acumulava volume de jogo no campo adversário, a defesa costarriquenha se organizava com eficiência, compactando espaços e frustrando as tentativas de penetração.
O ferrolho defensivo da Costa Rica, com uma linha de cinco jogadores e marcação cerrada, neutralizou os esforços brasileiros de circulação de bola e criação de jogadas. Mesmo com 19 finalizações, o Brasil acertou o alvo apenas três vezes, destacando a falta de eficácia na hora de concluir as jogadas. Os chutes de média distância, apesar de representarem uma alternativa válida, foram subutilizados, deixando evidente a dificuldade da equipe em romper a barreira defensiva adversária.
A estratégia adversária de baixar o bloco e forçar o Brasil a jogar em um terço do campo já reduzido surtiu efeito, limitando a velocidade de transição e as oportunidades claras de gol. As substituições de Dorival Júnior no segundo tempo buscaram desbloquear a defesa costarriquenha, mas não foram suficientes para alterar o placar. Agora, a Seleção precisa reavaliar suas estratégias para os próximos desafios da competição, considerando ajustes necessários diante das adversidades encontradas na estreia.
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