Corinthians empata e deixa dúvidas para sequência da temporada
Time mistura superação com falhas em jogo duro na Colômbia
Na noite desta terça, 8 de abril de 2025, o Corinthians escapou por pouco de uma derrota indigesta diante do América de Cali, na Colômbia. O empate em 1 a 1, válido pela segunda rodada da Copa Sul-Americana, teve cara de alívio. O Timão, que entrou em campo remendado, com seis desfalques — cinco deles titulares — mostrou um futebol oscilante, confuso no início e apenas competitivo depois do segundo tempo.
O primeiro tempo foi daqueles de fazer o torcedor segurar o grito de revolta. A defesa, com Félix Torres e André Ramalho, bateu cabeça o tempo todo e viu o adversário abrir o placar com facilidade. Se o América de Cali tivesse mais pontaria, poderia ter definido o jogo ali mesmo. O Corinthians parecia perdido, sem articulação e refém de uma improvisação que não se sustentou diante da pressão adversária.
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A salvação veio com a entrada do trio Carrillo, Yuri Alberto e Bidon, que transformou o comportamento do time. Carrillo, em especial, mudou a dinâmica da partida: driblou, armou, e ainda deu passe decisivo para Matheuzinho empatar. Mas foi só isso. Tecnicamente, o Corinthians mostrou que tem um elenco forte, mas que não aguenta o tranco de um calendário abarrotado sem cair de rendimento.
E aqui vai o recado: se a Sul-Americana é realmente prioridade, precisa ser tratada como tal. O empate serve para manter o time vivo, mas não pode esconder as deficiências gritantes e a instabilidade do elenco reserva. Hoje, o Corinthians teve sorte. Mas no futebol, sorte tem prazo de validade — e ele não costuma ser longo.
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